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INSTITUTO
Prefeitura inaugura centro de acolhimento

Data da notícia: 2016-12-15 11:40:29
Foto: Assessoria
O investimento na instituição foi de R$ 737 mil, com recursos próprios

(Da Redação) A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), inaugurou ontem (14), a Instituição de Acolhimento Adélia Francisca Santana. Investimento de R$ 737 mil de recursos próprios.

O local conta com recepção, salas administrativas e de atendimento técnico, cinco dormitórios, sendo dois masculinos, dois femininos e um berçário com fraldário, todos climatizados, além de banheiros adaptados com acessibilidade, cozinha, refeitório, sala de estar para descanso, sala de jogos e área de lazer externa. A casa tem capacidade para acolher 20 crianças e jovens até 18 anos.

A instituição acolhe crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade, negligência familiar, maus tratos, violências diversas, ou qualquer situação de violação de direitos. Eles são acompanhados por psicóloga, assistente social e pedagoga. O centro também oferece assistência de saúde, educação e alimentação.

O prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), disse que a inauguração da instituição representa a concretização de um sonho de muitas pessoas. Ele lembrou que a casa de acolhimento é fruto do trabalho de muitas mãos.

?Temos aqui, os esforços do juizado da Infância e Juventude, da promotoria da Infância e Juventude, da Defensoria Pública e da Secretaria de Assistência Social, do Conselho Tutelar, dos centros de referência do município e de várias outras instituições que sonharam conosco em construir uma instituição moderna e com condições adequadas para atender essas crianças. Hoje não estamos entregando a construção de uma obra. Estamos hoje comemorando a realização de um sonho de todos nós?, assegurou o prefeito.

Conforme a diretora da casa de acolhimento, Ynaiah Cremonese, a intenção é atender as crianças e jovens com toda estrutura e semelhança a uma casa convencional. ?As equipes buscam realizar um acolhimento com amor e dedicação, aproximando-se ao máximo das necessidades afetivas que deveriam ser encontradas no seio familiar?, informou.

A secretária municipal de Assistência Social, Sônia Reigota, esclareceu que as crianças e jovens acolhidos recebem todo apoio educacional como cursos e acompanhamento pedagógico e psicológico.

?Elas são encaminhadas para frequentar a escola regular e fazem cursos profissionalizantes que são oferecidos pelo Centro Municipal de Referência da Assistência Social [Creas]. Aqui elas têm todas as condições necessárias para se desenvolverem?, lembrou Sonia.
Atualmente, nove crianças e adolescentes com até 18 anos de idade estão acolhidos no instituto. Dois estão aptos a serem adotados e sete aguardam a decisão judicial sobre o poder familiar, para serem ou não encaminhados à adoção.

O acolhimento só é feito quando não há condições de a criança permanecer com a família. O Conselho Tutelar realiza uma avaliação para saber o que está acontecendo, se precisa apenas de um acompanhamento psicossocial oferecido pela prefeitura ou se é o caso, excepcionalmente de acolhimento junto ao instituto. Nesse caso, o Juizado da Infância e Adolescência vai definir se a família tem condições de receber a criança ou adolescente de volta.

O Instituto de Acolhimento Adélia Francisca Santana funciona na rua Fernando de Noronha, 373, bairro Parque Amazonas, 1º distrito de Ji-Paraná.

Projeto Apadrinhando uma História - Durante a inauguração do Instituto de Acolhimento foi lançado o projeto ?Apadrinhando uma História?. A iniciativa é do Juizado da Infância e Juventude em parceria com a Prefeitura de Ji-Paraná e Ministério Público de Rondônia.

?O projeto tem o objetivo de sensibilizar e incentivar pessoas com interesse e disponibilidade de tornarem-se ?padrinhos e madrinhas? de crianças e adolescentes que estão acolhidos no instituto?, explicou a juíza da 1ª Vara da Infância e Juventude, Ana Valéria Queiroz Ziparro.

Segundo o juiz e membro da Comissão Estadual Judiciária de Adoção, Áureo Virgilio de Queiroz, o projeto foi criado há dois anos em Porto Velho e agora está sendo implantado em Ji-Paraná.

?É um projeto interessante, pois permite que qualquer cidadão se torne mais útil para sociedade. Possibilita que ajude crianças e adolescentes carentes. O máximo que uma criança ou adolescente por ficar em uma entidade de acolhimento é até os18 anos. E aí não está mais na idade preferida por quem quer adotar. Esse projeto se destina, justamente, a esses adolescentes?, avaliou Áureo Queiroz.

Há três modalidades de ?Apadrinhamento?. A Afetiva, em que a pessoa pode fazer visitas à criança ou adolescente e levá-lo para casa para passar fim de semana. O ?Provedor? que oferece suporte material ou financeiro com a doação ou patrocínio de cursos profissionalizantes. E por fim o ?Prestador de Serviços?. Um profissional liberal pode se cadastra para atender as crianças e adolescentes participantes do projeto, de acordo com a especialidade de trabalho.

Fonte: Assessoria






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